quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Sou mesmo assim... Agarrada às palavras e frases longas quando o vazio aperta e algo faz falta. São minhas, e dormem comigo quando tu não estás. Sou feita de carências, de vontades, de sonhos grandes e largos que respiram. Sou feita de sentimentos que consomem tudo aquilo que sou.... um coração louco esperançoso que espera por ti. Eu sou assim... Pedaços de saudade que se rasgam em folhas de papel, que formam livros e vivem anónimos no meu peito. Sou hoje o que sempre fui, mas sem ti, a dor grita bem mais alto. Sou o castigo da honestidade, a razão da verdade que eu própria não aceito. Vem hoje beijar-me, dizer-me que tens saudades de mim. Não importa que isso me faça chorar amanhã, pois se tu não vieres, eu vou chorar mesmo assim.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Nunca as palavras me pareceram tão nada, tão vazias, tão falsas. Nunca o amor me pareceu tão infeliz, tão negro, tão medíocre. As palavras foram apenas palavras, e o amor? Esse nem existiu. Da próxima vez que me deixares sem chão avisa 'tá!? É que hoje bati mesmo lá no fundo e doeu!
Coraçãozinho frágil... Desiste! Cuida de ti e dos teus, pois a partir de hoje serás sozinho como sempre foste. Se o sonho acabou? Claro que acabou! Repara só na maneira como ele se desleixou, nas lágrimas que ele derramou, no sorriso que ele não esboçou...
É triste!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Eu preciso de beijos e abraços. Preciso de carinho e atenção. Mas tem sido tão triste ver a triste figura que temos feito, o lugar para o qual nós nos mudámos e o sentimento recente que adoptámos. Sinto falta do que era-mos antes, pois agora somos apenas um trapo à espera de conserto, quando na verdade já não tem arranjo.