sábado, 20 de junho de 2009

Sabes, eu na verdade não te devo nenhuma explicação, não te devo palavras, justificações, não te devo nada. Seguimos este caminho porque assim o quisemos. Eu não te prendi, tu não me agarraste. Somos dois seres humanos livres que não devem nada um ao outro. Mas eu sei. Tu sabes, que essas (não) ditas palavras magoam. Elas ferem o próprio silêncio, encurralam-no, sufocam-no e caem os dois em conjunto. Elas fazem-me duvidar de ti e este sentimento que não se desfaz, que ameaça não ser capaz, faz-te duvidar de mim.
Apenas perguntaste, eu sei. Mas eu não te devo explicações, não te devo palavras nem justificações. Não te quis prender, não, gostei de te agarrar. Eu não te fiz nada. Eu não te devo nada… nada!
Exceptuando o meu coração, que também não te deve nada mas esse... quer dar-te tudo.

2 comentários:

Daniel Anacleto disse...

dos melhores textos meu amor (L)

*.* disse...

Bébé...