Vejo que ainda consigo pegar num papel e numa caneta depois de muito, muito tempo sem escrever...
Toda a felicidade que vivi durante estes 12 meses que passaram, foram tão fortes que conseguiram roubar-me toda a inspiração. Desprendi-me daquela rapariga melo-dramática que escrevia, e escrevia, e escrevia... vezes sem conta.
Eu sempre tive uma certa dificuldade em escrever nos momentos mais felizes da minha vida. Sinto-me bimba, foleira, sinto o mel em demasia, quase enjoativo mas que não deixa de ser terrivelmente bonito e adorável. Por esse mesmo motivo eu não escrevi enquanto fui feliz, pois as minhas palavras nunca conseguiram descrever tudo o que o meu coração sentia. Hoje pelos vistos decidi escrever. É caso para dizer ALELUIA! Demorei bastante tempo mas hoje fui obrigada. Quero muito fugir das lágrimas e não consigo, quero dormir descansada mas tenho medo de nunca mais acordar...
Tive a melhor das experiências de toda a minha vida. Fui amada, sonhei, realizei sonhos e viajei neles, amei, apaixonei-me, perdi-me de amores, superei os meus medos, cresci e guardei memórias.
Agora apenas resta a angústia, a tristeza e a nostalgia dos dias que jamais serão iguais.
Amo-o! Amo-o com todas as minhas forças, com todos os defeitos e de todas as maneiras, mas o meu coração só chora e eu já não sei como consolá-lo. O que devo eu fazer neste momento? O que devo eu fazer quando já não confio na pessoa em que eu mais confiava? Ou quando eu já não posso amar a pessoa que eu mais amei em toda a minha vida? O que devo eu fazer?
2 comentários:
tenho a mesma sensação. já não consigo escrever como antes escrevi, é o tal pegar na caneta que já não consigo. será que é por ser feliz? não sei, mas acho parvo que digas que não escreveste este tempo todo por estares feliz. ah,e prometi que ligava mas não tenho conseguido mesmo. percebi que não estavas bem quando falamos,mas juro que não consegui. e não penses que não me preocupo contigo porque isso terias a mentir, nem que seja só em pensamento. amo-te, e tenho quase a certeza que amanhã que te ligo. seja a que hora for (L)
Quero-te sempre bimba, foleira e com mel em demasia, se é que me faço entender (: (L)
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